Final
Poderia começar falando que não sabia que terapeutas eram tão
encantadores, sim porque estatisticamente a probabilidade de uma paciente se apaixonar por seu terapeuta é de 30% em 100%, não 50% em 100%, errado de novo é de 99% em 100%, em vez de falar sobre mim estou fazendo cálculos matemáticos, logo eu que nunca fui boa em matemática, o que falar sobre mim, sobre mim, sobre mim, ih meus pensamentos estão arranhados igual a um cd
- Não têm nada para falar? Insistiu ele com um sorriso que iluminou a sala.
Poderia pagar para ficar horas e horas só deitada observando ele, isto não deixa de ser um tipo de terapia, poderia até inventar a “terapia da observação”, onde você não fala nada mas observa tudo, e não é que isto funciona e não tem contra indicação, claro desde que seu terapeuta seja um misto de Robert Pattinson e Reynaldo Gianecchini, agora eu começo a entender porque algumas amigas iam ao terapeuta e nem se lembravam do que tinham falado, de certo estavam praticando a terapia da observação. Meu transe mental foi interrompido pela campainha que indicava que meu tempo havia acabado, se antes estava tentando fugir dali agora não me importava de ficar mais umas duas horas ali, mais como tudo que é bom acaba, espera ai acaba até semana que vem, quando eu volto para a minha terapia da observação, a final agora eu sei o que quer dizer “Quero meu Terapeuta”, e agora eu digo isto no sentido em que você deve esta pensando.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Quero meu Terapeuta
4º Capitulo
Isto é pergunta que se faça, “se eu estou bem”, claro que não estou, acabei de pagar um King Kong e de certo ele vai se lembrar de mim como a moça que caiu do divã, forcei um sorriso, é aqueles que sempre damos quando fazemos algo de errado, e disse:
- Si... Sim. Ótimo minha segunda palavra e ele agora acha que eu sou gaga, deitei novamente, cruzei os braços sobre o meu peito e fiquei esperando a minha sentença de morte, sempre fui dramática desde pequena, um dia ainda escrevo uma novela Mexicana.
- Fala-me sobre você?
Meu Deus será que este homem não desiste, já não basta eu estar agindo feito uma idiota, o que, mas ele quer saber; Sobre minhas amarguras, meus relacionamentos, quer dizer “meus não relacionamentos”, minhas inseguranças, ai estou tão insegura agora, o que dizer sobre nós mesmos, sempre vamos esconder os defeitos que não admitimos nem para nós, jamais vamos falar que erramos, mesmo estando errada, sempre temos controle de tudo, mesmo não controlando nada, enfim sou uma mulher perfeita, pena que só na minha cabeça...
Isto é pergunta que se faça, “se eu estou bem”, claro que não estou, acabei de pagar um King Kong e de certo ele vai se lembrar de mim como a moça que caiu do divã, forcei um sorriso, é aqueles que sempre damos quando fazemos algo de errado, e disse:
- Si... Sim. Ótimo minha segunda palavra e ele agora acha que eu sou gaga, deitei novamente, cruzei os braços sobre o meu peito e fiquei esperando a minha sentença de morte, sempre fui dramática desde pequena, um dia ainda escrevo uma novela Mexicana.
- Fala-me sobre você?
Meu Deus será que este homem não desiste, já não basta eu estar agindo feito uma idiota, o que, mas ele quer saber; Sobre minhas amarguras, meus relacionamentos, quer dizer “meus não relacionamentos”, minhas inseguranças, ai estou tão insegura agora, o que dizer sobre nós mesmos, sempre vamos esconder os defeitos que não admitimos nem para nós, jamais vamos falar que erramos, mesmo estando errada, sempre temos controle de tudo, mesmo não controlando nada, enfim sou uma mulher perfeita, pena que só na minha cabeça...
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Quero meu terapeuta
3 Capitulo
1ª Impressão: Um a zero para ele, já comecei perdendo, logo eu que odeio perder. Meus pensamentos foram interrompidos por aquele desconhecido. – Por favor, sente-se.
Disse ele com uma voz que parecia de um locutor da radio local.
O divã, lá estava ele preto, macio e pronto para descobrir meus segredos, deitei assustada como uma criança que não sabe o que esta acontecendo e olha que já estou
caminhando para os trinta e uns, a verdade é que nunca gostei de médicos, ainda mas um que tudo que quer é saber da minha vida. Ok deixe-me falar como vim parar aqui, minha chefe me disse que eu estava nervosa de mais, “nervosa eu”, no maximo podia estar meio estressada, normal como qualquer pessoa, mas a ordem foi ou faz terapia ou ta na rua, emprego de hoje em dia ta difícil ne. Eu por exemplo sou formada em direito, já fiz mestrado, bacharelado, doutorado tudo com ado e hoje trabalho em uma
lanchonete mesmo, quase nove horas em pé e sou obrigada a ficar sorrindo. Meus pensamentos foram interrompidos de novo. – Estou aqui para te ouvir, falou ele.
Me ouvi, não estava preparada para dizer um simples “oi” quanto mais falar da minha vida, já ouvi varias mulheres dizendo que terapia as completam, mas talvez eu goste de ser incompleta, talvez eu não queira me completar, talvez.... Nossa quantos talvez.
Depois de tanta relutância acabei dizendo minha primeira palavra. – Ai! Isto mesmo um sonoro “Ai”, divã ingrato, como se não bastasse querer saber da minha vida ainda me joga no chão, que mico, se antes eu já estava um pouco vermelha agora estou ketchup.
- Você está bem? Perguntou ele...
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domingo, 22 de novembro de 2009
Quero meu Terapeuta
2º capítulo
Filha da mãe, meu primeiro impulso de falar um palavrão, como me notou, com tanta gente porque eu, mas agora já era tarde, abaixei a bolsa com aquele sorriso meio amarelo como quem diz "socorro", respirei fundo: - Estou só esperando uma amiga. Foi a primeira coisa que consegui inventar e de fato teria dado certo se não fosse a recepcionista, aquela de meia idade estragar tudo. - Já pode entrar o doutor está esperando, disse ela irritantemente. Levantei sem olhar para traz, sim a está altura a senhora a tal intrometida estava com certeza me achando louca. Fui caminhando para a minha tortura do dia, a passos lentos quase parando, entrei pela aquela saleta toda em cores brancas, o homem parado a minha frente possuía um ar sereno e um sorriso maravilhoso, sem dizer que era um gato, sempre imaginava terapeutas homens sérios e pouco amigáveis que estavam ali só para fuxicar a vida alheia...
Filha da mãe, meu primeiro impulso de falar um palavrão, como me notou, com tanta gente porque eu, mas agora já era tarde, abaixei a bolsa com aquele sorriso meio amarelo como quem diz "socorro", respirei fundo: - Estou só esperando uma amiga. Foi a primeira coisa que consegui inventar e de fato teria dado certo se não fosse a recepcionista, aquela de meia idade estragar tudo. - Já pode entrar o doutor está esperando, disse ela irritantemente. Levantei sem olhar para traz, sim a está altura a senhora a tal intrometida estava com certeza me achando louca. Fui caminhando para a minha tortura do dia, a passos lentos quase parando, entrei pela aquela saleta toda em cores brancas, o homem parado a minha frente possuía um ar sereno e um sorriso maravilhoso, sem dizer que era um gato, sempre imaginava terapeutas homens sérios e pouco amigáveis que estavam ali só para fuxicar a vida alheia...
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Quero meu Terapeuta
1º Capítulo
Ai, a primeira vez, você fica tremendo, com cala frios, sem saber o que dizer ou o que não dizer, o primeiro contato é sempre um estudando o outro como investigadores criminais, ops... Mas espera ai, liberte sua mente de pensamentos impróprios, não estou
falando do que certamente você esta pensando, estou falando sim da primeira vez em que eu ouvi de mim mesma “Quero meu Terapeuta”.
Caminhei com certa dificuldade para aquele consultório, sim claro, pois para mim terapia sempre foi para gente louca, entrei e fui caminhando lentamente até uma senhora de meia idade, com ar arrogante e voz, mas arrogante ainda, ela simplesmente me disse:
- Por favor, sente-se, não vai demorar.
Obedeci não tinha outra alternativa, mas espera ai, o “demorar” dela seria o que, um minuto, uma hora, um mês, não uma eternidade; Era impressionante como tinha pessoas
precisando de terapia, o local estava cheio, tentei me esconder por traz da enorme bolsa
que trouxe comigo, sabia que podia precisar, mas não sei como àquela senhora
conseguiu me notar. – É sua primeira vez? Perguntou ela...
Ai, a primeira vez, você fica tremendo, com cala frios, sem saber o que dizer ou o que não dizer, o primeiro contato é sempre um estudando o outro como investigadores criminais, ops... Mas espera ai, liberte sua mente de pensamentos impróprios, não estou
falando do que certamente você esta pensando, estou falando sim da primeira vez em que eu ouvi de mim mesma “Quero meu Terapeuta”.
Caminhei com certa dificuldade para aquele consultório, sim claro, pois para mim terapia sempre foi para gente louca, entrei e fui caminhando lentamente até uma senhora de meia idade, com ar arrogante e voz, mas arrogante ainda, ela simplesmente me disse:
- Por favor, sente-se, não vai demorar.
Obedeci não tinha outra alternativa, mas espera ai, o “demorar” dela seria o que, um minuto, uma hora, um mês, não uma eternidade; Era impressionante como tinha pessoas
precisando de terapia, o local estava cheio, tentei me esconder por traz da enorme bolsa
que trouxe comigo, sabia que podia precisar, mas não sei como àquela senhora
conseguiu me notar. – É sua primeira vez? Perguntou ela...
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