2º capítulo
Filha da mãe, meu primeiro impulso de falar um palavrão, como me notou, com tanta gente porque eu, mas agora já era tarde, abaixei a bolsa com aquele sorriso meio amarelo como quem diz "socorro", respirei fundo: - Estou só esperando uma amiga. Foi a primeira coisa que consegui inventar e de fato teria dado certo se não fosse a recepcionista, aquela de meia idade estragar tudo. - Já pode entrar o doutor está esperando, disse ela irritantemente. Levantei sem olhar para traz, sim a está altura a senhora a tal intrometida estava com certeza me achando louca. Fui caminhando para a minha tortura do dia, a passos lentos quase parando, entrei pela aquela saleta toda em cores brancas, o homem parado a minha frente possuía um ar sereno e um sorriso maravilhoso, sem dizer que era um gato, sempre imaginava terapeutas homens sérios e pouco amigáveis que estavam ali só para fuxicar a vida alheia...
domingo, 22 de novembro de 2009
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Eu não diria que ir ao terapeuta seja ruim, pior é deixar o caso piorar; isso sim que vai ser ruim...
ResponderExcluirFique com Deus, meninas L & L.
Um abraço.